Neste mês abril foi comemorado o Dia Mundial da Saúde e nós, da Vivace, preparamos um artigo especial para falar sobre um problema que atinge grande parte da população: a hipertensão. Muitos conhecem de ouvir falar, sabem quais são os sintomas principais e têm alguém de seu convívio que sofre com a doença, mas é sempre bom entender melhor esse tipo de mal tão corriqueiro na sociedade. A seguir, nós tiramos todas as dúvidas acerca do problema.
O que é hipertensão?
Conhecida popularmente como pressão alta, a hipertensão arterial tem como principal característica a elevação dos níveis tensionais no sangue. Essa síndrome é metabólica e geralmente está aliada a outras doenças, como obesidade. Ela acontece quando as artérias do corpo humano sofrem alguma resistência e acabam perdendo a capacidade de se contrair e se dilatar.
Pode acontecer, também, de o volume de contração e dilatação se tornarem muito altos, o que acarreta numa exigência de velocidade bem maior que o normal. Vale ressaltar que essa alteração pode ser considerada, por muitos, algo normal e sem importância, mas que ela é uma das principais de causas de óbito no mundo inteiro, pois favorece o aparecimento de outras doenças.
A hipertensão funciona da seguinte forma: quando o coração de todos nós bate, ele faz as ações de contrair e bombear o sangue pelas artérias para o resto do corpo. Essa movimentação cria uma pressão sobre as artérias chamada de pressão arterial sistólica, que tem como valor normal o de 120 mmHg (milímetro de mercúrio). Caso essa pressão ultrapasse esse valor máximo, o paciente já é considerado hipertenso.
Também existe a pressão arterial diastólica, que mede a pressão nas artérias enquanto o coração está em repouso, entre uma batida e outra. O número máximo aceitável que a pressão diastólica normal pode alcançar é de 80 mmHg. Caso o indivíduo tenha uma PAD igual ou mais que 90, ele é diagnosticado com hipertensão.
Tipos de pressão alta
Separada em três estágios, a hipertensão é classificada de acordo com o nível de pressão arterial.
- O primeiro estágio é atingido quando o paciente tem um mínimo de 140 por 90 e um máximo de 160 por 100.
- Já o segundo estágio da hipertensão acontece quando o mínimo de pressão atingida é 160 por 100 e o máximo de 180 por 110.
- O terceiro e mais grave estágio representa uma pressão mínima de 180 por 110 e não há um limite máximo.
Esses números são determinantes se somados a outras condições, como obesidade, diabetes e histórico familiar ou pessoal de AVC (acidente vascular cerebral) na hora de verificar se o risco de morte cardiovascular é muito baixo, baixo, moderado, alto ou muito alto. Os medicamentos a serem administrados também vão depender dessa taxa.
Quem pode desenvolver hipertensão arterial
Cerca de 90% dos casos de hipertensão no Brasil são originados a partir da hereditariedade. Ao contrário, uma pequena minoria desenvolve a doença por meio de algum distúrbio relacionado como de tireoide e na glândula suprarrenal (ou em qualquer outra glândula endocrinológica).
Apesar desses dados, existem outros fatores que influenciam, como o fumo, consumo exagerado de bebidas alcoólicas, altos níveis de estresse, grande consumo de sal, que levam ao colesterol elevado que também é uma causa da pressão alta, noites de sono mal dormidas, poucas ou inexistência de atividades físicas e, como já falamos, obesidade e diabetes.
Também podemos citar a faixa etária como um fator de risco, pois com o passar do tempo as artérias se envelhecem, se calcificam e encontram grande dificuldade de dilatação (o que os especialistas nomeiam de vasos menos complacentes), facilitando a ocorrência da pressão alta em cerca de 70% dos adultos com idade entre 50 e 60 anos.
Quais são os sintomas da hipertensão
Muitos pacientes ainda ficam confusos quanto aos sintomas da hipertensão, mas eles são bem simples e aparecem apenas quando o nível de pressão está bastante elevado. Nesse caso, o indivíduo pode sentir tais desconfortos:
- dor da cabeça persistente;
- tontura;
- fraqueza;
- dores no peito;
- visão embaçada;
- zumbido no ouvido;
- sangramento nasal.
O diagnóstico também é feito de forma bem fácil, através da aferição da pressão, de forma casual, no consultório, com aparelhos manuais ou automáticos. Caso seja necessário, o médico pode usar algumas ferramentas apropriadas para realizar 100 medidas de pressão durante um dia inteiro.
Como tratar
Infelizmente, os pacientes hipertensos precisarão conviver para sempre com a doença, pois ela ainda não tem cura. Entretanto, com o tratamento adequado, ela pode se manter estável e controlada. O tratamento deve ser ministrado pelo médico responsável, levando-se em conta o seu histórico e seu estágio. Nem sempre serão necessários medicamentos para estabilizar a doença. Pelo contrário, às vezes a adoção de um estilo de vida mais saudável é o suficiente para que a pressão arterial se normalize, como:
- preservar o peso adequado;
- não consumir alimentos com muito sódio (sal), excessivamente temperados ou muito gordurosos;
- abandonar o fumo, bem como diminuir o consumo do álcool;
- praticar exercícios físicos regularmente;
- desfrutar de momentos de lazer;
- tentar se estressar menos;
- manter as diabetes e outras comorbidades sob controle.
Prevenção da hipertensão arterial
A melhor forma de prevenir a pressão alta é seguir as dicas dadas no outro tópico antes mesmo de o diagnóstico de hipertensão aparecer. Mas é imprescindível que pessoas na idade adulta realizem a aferição de pressão regularmente ou, pelo menos, uma vez ao ano.
Lembre-se, o nosso corpo é nosso primeiro lar e devemos sempre zelar por ele. Homem, na Vivace, clínica de urologia no Rio de Janeiro, você tem à disposição vários profissionais, do clínico geral, passando por urologista até dermatologista, que podem lhe ajudar a se manter saudável. Neste Dia Mundial da Saúde, vença seus medos e preconceitos e invista na sua qualidade de vida. Entre em contato conosco e agende seu atendimento!