A disfunção erétil é um problema capaz de afetar diretamente a autoestima e o relacionamento do paciente com a(o) companheira(o). Existem hoje diversas opções de tratamentos, que incluem desde acompanhamento psicológico até o uso de medicamentos orais que prometem amenizar o problema ou fazê-lo desaparecer.
Entretanto, recentemente foi divulgado um método possivelmente revolucionário no tratamento da impotência sexual masculina: a terapia com ondas de choque.
Experimento feito com pacientes
Um estudo sobre o método foi publicado no British Journal of Urology. Durante o experimento, alguns pacientes australianos que sofrem com a dificuldade em manter a ereção foram submetidos ao tratamento. O objetivo principal da pesquisa é avaliar a segurança e eficácia do método e qual a taxa de satisfação dos pacientes que toparam participar.
Como funciona o tratamento com ondas de choque
Os indivíduos passaram por avaliações individuais, antes e depois do processo, a fim de verificar o índice de disfunção erétil de cada um e a sua satisfação geral.
A terapia consiste na exposição de 3 mil ondas de choque em toda a região peniana, divididas em partes do órgão: mil ondas na zona do períneo, mil na base do pênis e as mil ondas restantes na ponta. As aplicações aconteceram duas vezes por semana, durante seis semanas.
Verificou-se que as ondas de choque agem como indutoras da neovascularização e aumentam potencialmente a perfusão sanguínea peniana, melhorando a ereção.
Resultados para a disfunção erétil
Os pacientes que participaram do experimento relataram problemas com os tratamentos orais escolhidos e já estavam em terapia contra a impotência há mais de 18 meses. Nenhum deles citou quaisquer efeitos colaterais.
Segundo o British Journal of Urology, 67% dos pacientes sentiram-se muito satisfeitos com o método, e 80% deles recomendariam o tratamento com ondas de choque para homens conhecidos com o mesmo problema.
Com isso, conclui-se que o procedimento realmente parece melhorar a disfunção erétil e oferecer segurança aos pacientes.
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